4 lugares na Polônia para conhecer a história missionária de São Maximiliano Kolbe
Polonês nascido no fim do século XIX, Maximiliano Maria Kolbe foi marcado, ainda garoto, por uma aparição de Nossa Senhora. Alguns anos depois, o jovem decide seguir caminho na vida religiosa. Primeiro tornou-se Frei e, posteriormente, passou a se dedicar a obras missionárias, rodando o mundo e fazendo o bem. Durante a Segunda Guerra Mundial, decidiu voltar à Polônia, que estava tomada por nazistas, e acabou detido por não ceder às ordens do governo. Foi mandado ao campo de concentração de Auschwitz, onde ficou até se voluntariar para morrer.
Fome, injeção e morte
Um padre no inferno: este era Maximiliano Maria Kolbe no campo de concentração de Auschwitz até que, certo dia, se voluntariou para morrer no lugar de um comandante judeu, pai de família. Kolbe foi preso em uma cela no lugar de Franciszek Gajowniczek, condenado à morte pela fuga de outro prisioneiro, e passou dias privado de alimentação para que morresse de fome. Conta a história que nem a maior das privações levou o padre à morte e que foi necessária uma injeção letal aplicada pelos nazistas, sem resistência de Kolbe, para a chegada do fim da vida do missionário.
A canonização de Kolbe
Está na Bíblia que ninguém tem amor maior do que quem dá a vida pelos amigos. Isso justifica, entre outros fatos e missões de bem, a canonização de Maximiliano Kolbe, ocorrida em outubro de 1982. Foi realizada pelo Papa João Paulo II e acompanhada por ninguém mais, ninguém menos, que Franciszek, o comandante cuja vida foi preservada pelo padre. Franciszek Gajowniczek resistiu e sobreviveu aos horrores do campo de concentração, retornando para a sua família no final da guerra.
Um mártir
Santo Maximiliano Kolbe foi homenageado pela Igreja também na Inglaterra. No final do século XX, uma estátua de sua imagem foi erguida em frente à Abadia de Westminster, ao lado de esculturas de outros mártires do período.
Reviva a história de São Maximiliano Kolbe na Polônia.
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São 4 os principais lugares visitados por turistas que desejam conhecer e/ou reviver a história do santo missionário na Polônia, entre eles, o próprio campo de concentração símbolo do holocausto nazista. Veja a seguir os principais locais:
1 – A cidade natal de Kolbe: Zdunska Wola
Cerca de 200 km distante da capital do país, Varsóvia, a cidade onde nasceu Maximiliano Maria Kolbe é atração turística, porque nela ainda estão preservados a casa da família e o quarto que pertenceu ao santo durante a sua infância e adolescência. Na casa, mobiliários originais e até mesmo livros usados por Kolbe na escola, além de terços, crucifixos e outras provas da devoção existente desde garoto atraem os olhares curiosos de devotos e turistas.
2 – O Santuário de Maximiliano Kolbe (Igreja de Nossa Senhora de Assunção)
Também em Zdunska Wola, o santuário é mais uma homenagem ao trabalho missionário de Kolbe, assim como à sua vida cedida ao próximo. A Igreja de Nossa Senhora de Assunção é símbolo da cidade e atração turística, inclusive, por ter sido frequentada por toda a família do santo e por ter tido celebrações realizadas pelo irmão de Maximiliano. O santuário foi local, por exemplo, do casamento dos pais de Kolbe e de seu batizado, além de sua primeira missa depois de tornar-se sacerdote.
3 – A Capela de São Maximiliano, na Cidade da Imaculada (Niepokalanow)
Uma capela que não somente foi espaço de celebrações religiosas, como também abriga um museu com a história de toda a vida do santo. Entre as lembranças estão fotos, trajes, cartas e o atestado de óbito de Kolbe alterado pelos nazistas.
A Capela de São Maximiliano teria sido dada ao santo por um príncipe que admirava sua atuação missionária e evangelizadora, com o objetivo de que ele construísse um novo convento e atraísse novos religiosos para a vida entregue a Cristo. E o primeiro objeto colocado na capela por Maximiliano foi uma imagem de Nossa Senhora, hoje exposta do lado de fora do local.
4 – Auschwitz (Oświęcim)
O memorial de Auschwitz e as ruínas do que, um dia, foi campo um de concentração, estão abertos à visitação para turistas de todo o mundo que viajam para a Polônia. A maioria dos viajantes que vão ao memorial optam por fazê-lo através de um tour privado.
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