Ao invés de cimento, uma herança de flores. Conheça a história dos Jardins de Butchart
O negócio da família era o cimento, mas o casal Robert e Jennie Butchart deixaram como herança a delicadeza e o colorido de um jardim espetacular que recebe milhares de visitantes todos os anos.
Tudo começou por causa do cimento. O casal decidiu mudar-se de Ontário para a costa Oeste do Canadá, em Vancouver, por causa dos ricos depósitos de calcário, necessários para a produção do cimento.
Em 1904 construíram uma casa esplêndida perto da pedreira Told Inletom com piscina de água salgada, sala de bilhar, campos de tênis e muitas regalias.
O primeiro jardim
Apaixonada por flores, em 1906, Jeenie criou um jardim japonês no quintal da casa, com a ajuda do designer Isaburo Kishida.
Três anos depois, a pedreira se esgotou e Jennie conseguiu convencer Robert a transformar os 22 hectares em um jardim de Sunken, ou seja, um jardim composto por diversos níveis ou terraços.
Doze anos mais tarde, o jardim ficou pronto e sucedeu a fama da família de um negócio cinza e bruto pela delicadeza das flores. Aos poucos, o campo de tênis e também a horta se transformaram em campos coloridos.
Jardim como herança
O primeiro herdeiro do jardim foi o neto dos Butcharts, Ian Ross, que dos 21 aos 79 anos cuidou com esmero do então ponto turístico da família. A atual herdeira é a bisneta dos Butchart, Robin-Lee Clarcke.
Em 2004, quando os jardins completaram 100 anos, dois totens de 9,1 metros foram instalados.
Hoje, os canteiros se dividem em cinco áreas: Jardim de Rosas, Lagoa da Estrela, Jardim Japonês, Jardim Submerso e Jardim Italiano, além do Pavilhão Infantil que abriga um carrossel. Ao todo são mais de 700 espécies e um milhão de plantas.
Agora, na época de Natal, é montada uma pista de patinação no gelo, que iluminada deixa o lugar ainda mais incrível.
Uma visita ao Canadá não pode excluir esse lugar encantador, em qualquer época do ano.
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