Conheça a Basílica da Agonia, o local onde Jesus suou sangue
Nomeada para recordar o período de tristeza, sofrimento e oração de Jesus, a Basílica da Agonia fica em Israel, antiga cidade de Jerusalém. Ela está no Monte das Oliveiras, local para onde saíram os apóstolos após rezarem o salmo (“Depois do canto dos Salmos, dirigiram-se eles para o monte das Oliveiras.” – Mt 26,30).
A Basílica também fica ao lado do Jardim de Getsêmani, cujo nome vem do grego e significa prensa de azeite, onde Jesus orou sentado junto aos seus discípulos (“Foram em seguida para o lugar chamado Getsêmani, e Jesus disse a seus discípulos: “Sentai-vos aqui, enquanto vou orar” – Mc 14,32) e onde é possível encontrar oito oliveiras cuja idade é quase impossível de ser estipulada, já que as árvores são capazes de renovar tronco e raízes por centenas de anos.
Foi provavelmente no local dessa Basílica que Jesus suou sangue (“Ele entrou em agonia e orava ainda com mais instância, e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra.” – Lc 22,44) e é no local onde fica a pedra na qual Jesus teria orado um dia antes de ser preso. No terreno da igreja também fica a gruta da prisão de Cristo, que tem quase vinte metros de altura e 10 metros de largura.
A Basílica é local sagrado para judeus e cristãos, mas, de certa forma, abrange todas as religiões. Isso porque foi construída a partir de doações de diversos países, o que a tornou conhecida como Igreja de Todas as Nações ou, em inglês, Church of All Nations. Os brasões dos países que fizeram parte da construção, realizada entre 1919 e 1924, estão retratados nos mosaicos e vitrais do interior da basílica, como forma de homenagem.
É possível ver, da esquerda para a direita do monumento, a simbolização de Argentina, Brasil, Chile, México, Itália, França, Espanha, Reino Unidos, Bélgica, Canadá, Alemanha e Estados Unidos. Os mosaicos da basílica também foram doados: por Irlanda, Hungria e Polônia. A coroa de espinhos especial que emoldura a rocha de Jesus foi desenvolvida e doada pela Austrália.
Curiosidades sobre a arquitetura da Basílica da Agonia
– Os materiais usados na construção da igreja vieram de várias regiões do Oriente Médio: seu interior foi todo desenvolvido com material extraído de pedreiras que ficam a noroeste de Israel. Já a pedra de coloração rosa, que fica no exterior da basílica, é originária de Belém, cidade palestina localizada na Cisjordânia;
– Todos os vidros da catedral têm a cor violeta. A ideia deste tom, exaltado pela luz que passa para o interior da construção, era repassar aos visitantes e frequentadores a sensação de tristeza de Jesus; o clima de abatimento vivido durante seu período de maior agonia. A luz do teto é azul escura, para simular o céu em período noturno.
Informações sobre visitas à catedral
A visita à Basílica da Agonia pode incluir passeios completos e guiados pelo Monte das Oliveiras; por toda a antiga Jerusalém ou até mesmo pelo Mar Morto.
Na maioria das vezes, a visita à Basílica da Agonia faz parte de um roteiro de viagens mais amplo, por toda a Terra Santa. A Unitur é maior especialista do Brasil em excursões para a região, proporcionando aos seus clientes reviver os passos de Jesus e da Sagrada Família.
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