Roteiros de fé: a Basílica do Santo Sepulcro para os cristãos
Jerusalém é sem dúvidas um dos destinos mais especiais no mundo, por concentrar a religiosidade de cristãos, muçulmanos e judeus.
Para os cristãos, um passeio sempre procurado é aquele da Via Sacra, que percorre os últimos locais por onde Jesus passou até ser morto e crucificado. O ponto alto desse roteiro percorrido a pé é a Igreja do Santo Sepulcro, que também abriga da 10º à 14º estação da Via Sacra.
De acordo com a tradição cristã, o Santo Sepulcro marca o local onde Jesus teria sido morto, crucificado e sepultado.
Nesses mais dois mil anos foram muitas as intervenções no local. Antes de ser apontado pela rainha Helena, mãe de Constantino, como o local da morte de Jesus, o espaço já tinha sido um antigo templo romano. Sob os escombros do templo, teria sido encontrado o túmulo de José de Arimateia, que aparece em um relato da Bíblia como aquele que pediu a Pilatos para retirar o corpo de Jesus da cruz e o teria sepultado.
O que está de pé hoje, guarda pouco da construção original, da época de Constantino. A maior parte do que se vê hoje data do séc. XII.
Uma curiosidade é que a Basílica possui apenas uma porta. Logo depois dela, os peregrinos se deparam com a Pedra da Unção, onde de acordo com a tradição o corpo de Jesus haveria sido preparado para a crucificação.
Um dos espaços mais visitados da Basílica é a 12ª estação, que representa o lugar onde teria sido colocada a cruz onde Jesus foi crucificado. Os cristãos têm a oportunidade de tocar na Pedra do Calvário, que geralmente emociona muito os peregrinos.
O coordenador de grupos internacionais da Unitur, Diego Miranda, teve a oportunidade de morar em Jerusalém.
“Visitar a Basílica do Santo Sepulcro foi um dos momentos mais marcantes da vida. Ali Jesus Cristo foi crucificado e sepultado. Uma ocasião única de unir também minhas dores físicas e espirituais à Sua para junto redescobrir o mistério do Amor”, disse.
Mas Diego também recorda fatos curiosos.
“Existe um tratado entre as Igrejas que administram a Basílica que não permite entre outras coisas, mudanças significativas na estrutura física. Uma curiosidade é uma escada que fica apoiada no exterior da Basílica e não pode ser retirada. Este tratado é conhecido como o “Status Quo“, complementa.
O Santo Sepulcro em si é um espaço bem pequeno dentro da Basílica que recebe em geral 4 pessoas por vez.
No entanto, pela devoção das pessoas, orações e preces que são ouvidas em diversas línguas, e tradição histórica o lugar reserva algo de muito especial e comovente, experimentado apenas por quem visita.
Embarque com a Unitur para conhecer Jerusalém na companhia de um guia especializado no roteiro.